relatos de um ex garoto

Após algum tempo de tentativas e falhas ao tentar concertar a gaiola, acho que finalmente consegui. Durante esse tempo "livre" eu senti falta da gaiola, principalmente quando sentia vontade de me masturbar, usando a gaiola (mesmo sabendo que posso tirar) eu penso duas vezes antes de me masturbar e isso faz com que eu não faça, é estranho pensar no poder psicológico que um dispositivo de plástico tem sobre mim, o poder de controlar minha vontade, melhor dizendo, o poder de me dar controle, de administrar melhor o meu tempo, de melhorar minha autoestima. Durante minha primeira semana de uso as ereções eram bem incômodas, mas logo me acostumei, enquanto escrevo esses relatos tive uma ereção que foi um pouco dolorida, mas foi muito bom(eu sou masoquista). Ficou decidido entre eu e meu namorado que inicialmente eu ficaria preso por um período de 7 dias, hoje é meu primeiro dia de sete, boa sorte pra mim.

Eu não quis esperar até poder comprar o modelo de aço inox, fui até minha mala de ferramentas e peguei a tão útil e glorioso cola, usei uma cola em duas partes, deixei secar por umas 16 horas, agora pela manhã eu decidi testar, estou indo trabalhar usando a gaiola, espero que dure até eu comprar uma nova.

Meu novo brinquedo quebrou, aconteceu ontem durante a noite, estava eu, deliciosamente, chupando meu namorado, ele estava sentado e eu deitada de barriga para baixo, eu acabei colocando o peso do corpo sobre o plástico que acabou não aguentando. Estou bem chateada, eu estava me sentindo mais feminina, eu tinha acabado de definir os dias que meu namorado iria me deixar livrez, minha líbido estava muito alta com o uso, eu realmente estava gostando. Agora vou passar um bom tempo sem usar, até que eu compre outra, dessa vez vou comprar um modelo de aço inox, é uma pena, eu tinha gostado do modelo rosa.

Acho legal começar sendo realista, estar com essa gaiola é muito mais que estar preso a um pedaço de plástico, mas ao mesmo tempo não é. A parte física da coisa é simples, a parte mental nem tanto. Segundo dia:  Meu segundo dia começou como qualquer outro final de semana em que estou de folga e meu namorado não, sozinh@ na cama com uma enorme vontade de beber café e fumar um cigarro, enquanto bebo meu café e fumo meu cigarro eu paço um tempo admirando meu pênis trancado, penso em como esse símbolo de masculinidade é tão frágil e glorificado, penso que sem ele minha vida seria muito diferente, eu seria criad@ como uma mulher, eu seria(aos olhos da sociedade) uma mulher, e pensar que muito do que sou e faço hoje seria visto como normal, eu poderia pintar minhas unhas desde criança, poderia deixar meu cabelo crescer, poderia usar saias e maquiagem, pois estaria usufruindo da caixinha feminina, mesmo com meus pais tendo preso a mim uma caixinha masculina, quando na verdade eu n

hoje foi meu primeiro dia usando... Fiquei confus@ em como dar nome em português, vou chamar de gaiola de castidade. Hoje é o fim do meu primeiro dia usando uma gaiola de castidade, foi incrível de muitas maneiras, me senti constrangid@ ao sair de casa, achei que poderiam notar algum volume, fiquei preocupad@ com a circulação sanguínea, principalmente nas minhas bolinhas, me senti menos masculin@ enquanto estive com meu pênis trancad@, foi incrível me sentir menos masculin@, não me entenda errado, eu gosto do Zezinho, mas não sou homem,e também não sou uma mulher, hoje me entendo como não fazendo parte dos sexos masculino e feminino, sou não binári@, e isso teve grande peso durante minha decisão de usar uma gaiola. Hoje eu sei mais sobre mim do que sabia ontem.